Fosqueamento
Uma bela opção para acabamento superficial d e peças metálicas, de plástico, de vidro e até em
madeira e o fosqueamento, em geral obtido por meio de lixas, escovas, rasquetes, produtos químicos,
entre outros que exigem mão de obra especializada e apresentam dificuldades, as vezes insuperáveis, de
atingir cavidades e outros pontos de difícil acesso.
Sem a maior dúvida, jateamento é o processo de mais fácil aplicação. Operadores sem experiência
conseguem resultados uniformes e com bastante eficiência.
Apresenta os mais reduzidos custos operacionais e se presta para automação em casos de grandes
produções.
Os materiais mais empregados são as esferas de vidro e as granalhas de aço esféricas e, para algumas
aplicações especiais, o óxido de alumínio e o quartzo.
Noventa por cento das operações de acabamento são feitas com esferas de vidro não só pela beleza e
suavidade ao tato. Sua características de não serem abrasivas e de não contaminarem as superfícies,
possibilitam sua aplicação em peças de alta precisão e, como no caso do aço inox, pode dispensar
qualquer outra operação posterior.
Com granalha de aço esférica é possível fosquear peças de alta dureza mas devem ser tomados cuidados
especiais com alterações dimensionais e contaminação.
Como o acabamento acetinado provocado pelas esferas de vidro pode apresentar um brilho residual,
principalmente quando as superfícies forem posteriormente revestidas galvanicamente, a alternativa é
usar óxido de alumínio que produz um aspecto bem mais fosco. Como o material é altamente abrasivo, a
uniformidade deve ser obtida com o menor número possível de passadas.
O fosqueamento de vidro não deve ser feito com esferas de vidro. É muito mais eficiente usar óxido de alumínio ou quartzo. As granulometrias empregadas devem ser as menores possíveis o que pode evitar a marca de dedos ou de gordura sobre as superfícies.
O mesmo problema pode ser contornado com rápida imersão do vidro em solução de ácido fluorídrico, o que exige cuidados especiais.